segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cercas vivas, plantio e poda

Como havia tido na ultima edição, esse dois quesitos (plantio e poda), vão determinar o visual de sua cerca viva.
Agora que você já escolheu, de acordo com sua necessidade, a função da sua cerca viva, como delimitação de áreas, tanto pra ornamentação, privacidade e proteção, ou mesmo, proteger contra ventos, ruídos, poluição, ou ambas; é a hora de colocar a mão na massa. Só não se esqueça que a planta escolhida, além de sua função, devem adequar ao estilo do seu jardim.

O segredo de uma bela cerca viva bem fechada, esta na execução do plantio e na poda.

Há dois modos de plantar em linha:
Com uma vala única ou em covas separadas. Você pode optar entre qualquer um dos métodos, mas a vala única é mais indicada para plantas de raízes nuas, enquanto as covas em fileira são melhores para espécies com torrões. Em ambos os casos, a orientação geral é que o espaço e a cova de cada planta tenham o dobro do tamanho do seu torrão.
Covas em zique-zaque:
O plantio de duas fileiras intercaladas ajuda a formar uma cerca mais densa e larga em menos tempo, mas também consome o dobro de mudas, insumos e espaço na largura do canteiro. Para que o resultado fique bonito,é muito importante intercalar as plantas, em zique-zaque, no espaçamento correto.

Para saber a distancia adequada entre as mudas, siga as recomendações desta e da edição anterior, ou consulte seu paisagista.

Uma Cerca viva leva em média cerca de 3 a 5 anos para atingir a altura, a largura, o formato, a resistência e a densidade necessárias para desempenhar sua função. Um engano comum é plantar as mudas da cerca viva muito próximas uma das outras, para que elas “fechem” rapidamente. Acontece que cada planta terá um porte determinado na idade adulta e o espaçamento pequeno vai fazer com que elas fiquem sobrepostas, prejudicando mutuamente. Para acelerar o processo,plante espécies já formadas na distancia recomendada.
O efeito paisagístico desejado também influencia nessa medida.
A preparação do solo inclui a correção do pH e da fertilidade. O incremento de matéria orgânica e adubos nesta fase são essenciais, mas devem ser balanceadas, pois há o risco de queimarem as delicadas raízes em formação. O ideal é seguir a recomendação de adubação para cada espécie. Uma boa formulação NPK para esta fase é 04-14-08 ou se preferir adubos orgânicos, utilize farinha de ossos e terra vegetal.
A irrigação deve ser diária nas primeiras semanas após o plantio, Após cerca de dois meses, podemos reduzir a freqüência das regas e iniciar a adubação de arranque, que estimulará o crescimento inicial. Esta adubação, ao contrário da adubação de plantio, é de cobertura e deve conter maior quantidade de nitrogênio, como na fórmula NPK 10-10-10.
Solicite sempre a presença de a um profissional da área como o seu paisagista ou o engenheiro-agrônomo.

Podas:
O modo, a forma e a freqüência com que os arbustos são podados, assim como a espécie escolhida vai determinar o estilo da cerca viva, que pode ser formal (formas compactas e geométricas) ou informal (formas livres e menos densas). As cercas vivas formais são apropriadas para jardins formais, como os de estilo inglês ou italiano. Elas geralmente necessitam de sol pleno, manutenção mais freqüente e arbustos de crescimento moderado, resistentes e de folhas perenes, pequenas e firmes.
Já as informais são mais adequadas a jardins informais, como os de estilo tropical, rochoso e campestre. Na maioria dos casos estas cercas vivas são rústicas e dispensam maiores gastos com manutenção. Muitas vezes é preferível que cresçam completamente ao natural, pois sua forma é mais bonita assim ou porque a espécie simplesmente não tolera podas.
Independentemente do estilo escolhido, as podas de cercas vivas se dividem em poda de formação, de manutenção e de limpeza, que devera ser feita uma vez ao ano, para retirar os ramos secos e malformados. Na poda de formação estimula-se o adensamento da planta e o crescimento das gemas laterais, através da regulação do crescimento em altura da planta. Para isto a planta deve ser “treinada” desde jovem, adaptando-se gradativamente à forma final. Isto se obtém com tesouras próprias para poda, reduzindo-se os ramos muito viçosos e aparando ramos alongados que se destacam na folhagem.
Na poda de manutenção, além da forma básica que se deseja obter é importante atentar que a região inferior da planta não fique na ausência de luz. Este erro é mais comum do que parece e sua principal conseqüência é o surgimento de bases desfolhadas, com falhas e muitos ramos mortos ou doentes.
As cercas vivas floríferas devem ser resguardadas de podas no período que antecede à floração, para que tenham a floração preservada.

Caso tenha alguma dúvida, comentário ou sugestão envie para o endereço de e-mail flavioferreirapaisagista@hotmail.com

sábado, 5 de junho de 2010

GENGIBRE

Gengibre


Festas juninas lembram frio e para espantá-lo nada melhor que uma boa caneca de quentão. Será que é verdade? Bem, de acordo com a fitoterapia chinesa, o gengibre, ingrediente básico do poderoso quentão, tem mesmo esta capacidade de espantar o frio. Mas o famoso gengibre vai muito além do quentão. Vamos conhecer melhor esta raiz de sabor intenso.

O gengibre é uma planta herbácea tipicamente tropical. Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, ricos em substâncias aromáticas e óleo essencial, utilizados in natura na preparação de diversos pratos da cozinha oriental. Secos, são empregados no preparo de extratos, para condimentos, bebidas alcoólicas, licores, confeitaria e refrigerantes; por destilação em corrente de vapor, obtém-se um óleo essencial adotado em perfumaria. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na parte inferior. As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm. A espécie varia de 1,2m a 2 metros de altura.

Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. O plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.
O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros do solo.
Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando a planta entra em período de dormência (inverno).

No paisagismo, o gengibre vermelho em especial, encaixa-se perfeitamente em renques junto a muros ou em maciços sob a copa das árvores. Sua folhagem tropical é muito bonita, mas sensível a queimaduras, portanto deve-se evitar a luz direta do sol. Em condições ideais seu crescimento é rápido. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, tendo desta forma seu crescimento controlado.
As inflorescências do gengibre são muito duráveis e utilizadas como flor-de-corte em belos arranjos tropicais.

Quanto ao bom e velho quentão das festas juninas, existem várias versões. Algumas bem típicas de determinada região do Brasil. Esta receita é uma das mais básicas, de minha querida Vovó Stela:
Ingredientes
1 litro de cachaça ou aguardente
1 pedaço de gengibre cortado em pedacinhos
6 folhas de alfavaca
3 paus de canela
1/2 litro de água
1 copo de açúcar
Preparo
Numa panela grande ou caldeirão, misture todos os ingredientes e deixe ferver. Depois, coloque em uma chaleira e mantenha sempre quente.
Abraços e “boa festança”

sábado, 22 de maio de 2010

Cercas Vivas, parte 1

Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Privacidade e proteção
A privacidade, o conforto e a segurança são os anseios mais freqüentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em empresariais ou fazendas. Para evitar olhares curiosos,ou ainda manter a privacidade de uma casa em relação a casa vizinha,o ideal é uma cerca viva bem fechada.Já as visitas não autorizadas são repelidas quando o paisagismo é rodeado por espécies cheias de espinhos e de ramos entrelaçados.
Exemplos: Sansão do campo(Mimosa caesalpinoideae)Tem flores branquinhas 8 meses por ano. Os espinhos são abundantes, cerca de 300 por m². Os troncos ficam bem grossos. O fechamento físico é total e segura até mesmo o gado. Tem o efeito de um muro, com 3 metros de altura, por 50 centímetros de largura. Visualmente fica indevassável, desde o chão. A vida útil ultrapassa 50 anos e a planta não é tóxica. É muito resistente ao fogo, mas sendo vítima de incêndio, rebrota imediatamente e refaz-se em menos de 1 ano. Podem ser plantadas 7 mudas de 40 cm por metro linear.
Primavera (Bougainvillea spectabilis) Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 10 metros de comprimento. A primavera é uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima; sendo, inclusive, bastante resistente a mudanças bruscas de temperatura. É certo, porém, que os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta são encontrados em locais de clima quente e úmido. Pode ser plantado 1 exemplar de 1 m por metro linear.

Delimitação de áreas
Esta é a mais ornamental das funções de uma cerca viva. Alem de indicar os caminhos por onde passar no gramado, uma fileira baixa de plantas floridas ou belas folhagens pode criar um ponto de destaque no jardim, dividindo as áreas, como por exemplos: separar a área social da área de serviço, da garagem, o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços.
Exemplos: Buxinho (Buxus sempervirens) Arbusto provido de textura lenhosa, de crescimento muito lento, alcançando de 2 a 5 m de altura. É uma das plantas mais utilizadas na topiaria. Utilizado com freqüência como planta para bordadura de jardins, muros, e mantida sempre podada, proporciona um belo efeito ornamental. Podem ser plantados 5 a 7 exemplares de 20 cm por metro linear.
Azaléia (Rododendron x simisii) Porte de até 1,5 m.Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas. Podem ser plantados 2 exemplares de 50 cm pó metro linear.

Barra vento
Para barrar o vento que atrapalha sua propriedade, combine fileiras de diferentes espécies e tamanhos. Exemplos: Kaizuka (Juniperus chinensis’Kaizuka’) Atinge ate 6 m de altura. Exemplares com 1,8 m de altura podem ser plantados com 3 a 5 m uns dos outros.
Podocarpo(Podocarpus lambertii) Atinge até 10 m; mudas de 1,5 m podem ser plantadas a 3 m uma das outras.

Anti-ruido e Redução de poluição (partículas)
Quanto maior o nível de ruído e pó, mais larga deve ser a cerca viva, chegando a formar uma cortina espessa com 2 a 3 m de profundidade. Plante as espécies em fileiras intercaladas.
Exemplos:Dracena (Dracaena fragans ‘ Massangeana’)Como uma fechada cerca viva anti-pó e ruído, a dracena atinge até 6 m de altura e gosta de sol pleno.Plante 2 mudas de 1 m por metro linear.Ela leva 3 anos para atingir o porte adulto e combina muito bem com jardins tropicais.Como é uma espécies rústica,exige pouca manutenção e apenas adubações anuais.
Murta(Murraya paniculata) A murta é um arbusto grande ou arvoreta, que pode alcançar até 7 metros de altura. Muito utilizada para a formação de cercas-vivas, a murta apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com perfume que lembra jasmim e flor-de-laranjeira. Podem ser plantados 3 a 4 exemplares de 1 m por metro linear.
As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, composteiras, muros, lixeiras, etc. Um exemplo para estes fins é Fórmio (Phormio tenax), que atinge até 3 m de altura. É versátil e muito rústico, adequando-se perfeitamente a jardins de estilo tropical, contemporâneo ou de pedras. Seu efeito é um tanto expressivo e deve ser usado com moderação e bom senso, para não tornar o jardim cansativo.
Toda cerca - viva requer um tempo para se fechar por completo e isso depende do tipo de solo, de boa e adequada adubação e de tratos culturais a serem empregados, dependendo do tipo da planta. Seu paisagista ou agrônomo saberá avaliar as necessidades e indicará o melhor procedimento, além de saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.

Na parte 2 falarei sobre a forma correta de plantar e da poda, que irá determinar a visual de sua cerca viva.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Caminhos, além de sua funcionalidade valorizem o jardim

Para passear pelo jardim ou simplesmente atravessá-lo, o caminho dá o toque final ao recanto verde da sua casa.
Um lugar para tornar sol, um espaço para as crianças brincarem, um cantinho para o churrasco: mais do que um elemento da fachada, o jardim pode abrigar áreas para descanso e lazer, transformando-se num prolongamento da casa. E, para usufruir do seu jardim da melhor forma possível, é criado Caminhos, que além de funcionais, embelezam seu jardim.
Eles servem para dar acesso a locais especiais do jardim, sem danificar a vegetação. Necessários onde existe fluxo de pessoas ou carros podem ser usados também para escadas, indicar o caminho da casa, da área de lazer ou piscina, protegendo o pedestre de possíveis escorregões ou de ter de pisar na grama molhada.
O paisagista Flávio Ferreira diz que para a composição de caminhos, além da criatividade, é preciso considerar, entre outros fatores, o tipo de tráfego (pedestres ou automóveis), sua função, uso, topografia do terreno, drenagem e escoamento das águas, manutenção, estilo arquitetônico e paisagístico, tipo de material a ser usado e facilidade de aquisição, mão-de-obra e valor do projeto.
Abaixo o paisagista Flávio da exemplos de materiais mais utilizados na composição de caminhos:
Dormentes e Cepos de madeira: Cepos de madeira e dormentes (muito utilizados em trilhos de trem) são usados com sucesso em caminhos de jardins e escadas, dando um aspecto natural. Esta opção cria um visual rústico muito bonito. A vegetação rasteira preenche o espaço entre as peças dependendo do local de implantação, podem receber seladora ou verniz.
Seixo rolado: Os seixos são aquelas pedras de forma arredondada, comumente encontradas à beira de rios. Existem diversos tipos de tamanhos e tonalidades, como o branco, o amarelo e o ocre. Podem ser aplicados diretamente sobre o solo ou, então, sobre o cimento.
Pedras variadas: Pedra mineira, goiás, granito, estes são alguns exemplos de pedras que podem ser talhadas ou serrilhadas, entremeadas por pedriscos ou grama e que permitem conseguir pisos naturais, ricos em cores e texturas.
Esta é uma alternativa muito prática, que deixa o piso permeável, facilitando o escoamento da água das chuvas. Ao mesmo tempo, evita poeira e lama no caminho, deixando o seu jardim transitável durante o ano inteiro.
Deque: Os deques podem ser usados em jardins, varandas, sacadas, caminhos, piscinas e áreas de lazer, isolados entre grama, pedra ou areia, ou de forma contínua.
Pré-moldados de concreto e bloquetes: Peças de concreto são ecologicamente corretas por preservar as reservas naturais. São indicados para áreas de tráfego intenso, inclusive de veículos. Além disso, são ótimos para locais onde é necessário manter um bom escoamento da água, e ao mesmo tempo conter a erosão do solo. Nesta área você dispõe de várias alternativas, como os pisos sextavados, os sinuosos, modelos de formas circulares, retangulares e elementos vazadados, como os bloquedes. Encaixados, eles formam áreas uniformes e que permitem o plantio de grama, proporcionando um aspecto mais natural.
Outra opção são as Borrachas, pois são produzidas a partir da reciclagem de pneus, e substituem a madeira, dispensando que árvores sejam cortadas, por ser macia, é ideal para caminhos de pedras.
Dica: Independentemente do material escolhido, o importante é que seja antiderrapante, e é preciso dar atenção para o espaçamento entre as peças.

CASO TENHA ALGUMA DÚVIDA, COMENTÁRIO OU SUGESTÃO ENVIE PARA O ENDEREÇO DE EMAIL flavioferreirapaisagista@hotmail.com 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Porque contratar um paisagista

Quando o assunto é paisagismo, não nos referimos apenas à criação de jardins através do plantio. Não basta ter noções de estética, gostar e conhecer um pouco de plantas para criar um jardim. Trata-se de uma especialidade que envolve a arte e a ciência, com a finalidade de ordenar o espaço.
Em um projeto devem-se analisar as condições climáticas, solo, praticidade de manutenção, estilo arquitetônico do entorno ou da casa, hábitos de quem irá usufruir do espaço, tipo de vegetação nativa e alguma técnicas que só um paisagista experiente vai saber e, dessa maneira, dar forma, cor e contraste ao jardim.
Muitos pensam que só se deve contratar um paisagista quando toda a casa está pronta, isto é um grande erro, pois o paisagista elabora toda a parte externa da construção. Caminhos, áreas de lazer (quadras, estar, etc.), piscinas, churrasqueiras, elementos decorativos como fontes, esculturas, tudo isso deve ser elaborado pelo paisagista junto com o projeto arquitetônico da casa.
Quando for contratar um paisagista, converse com ele para avaliar sua capacidade profissional, procure sempre ver seus trabalhos anteriores e conheça outros clientes para ter mais referências.
Enfim, quando pensar em um belo paisagismo lembre-se que o paisagista é o profissional que irá fazer o trabalho com perfeição para realizar o seu sonho.
O paisagismo em espaços pequenos é, muitas vezes, mais trabalhoso que em áreas grandes. Há mais responsabilidade. Atenção ao detalhe é fundamental.
A composição precisa criar profundidade, perspectiva, escala e relação entre seus vários componentes.
Um partido “clean” ou “moderno” pode tornar o paisagismo pobre e sem interesse. Por outro lado, com muita informação, ele ficará poluído.
Em um jardim depurado, o mais importante é usar, talvez, uma única planta escultural. Que só ela ocupe o palco. Ou mesmo usar algumas poucas plantas que dialogam entre si.

Flor-de-Maio

Também conhecidas como flores-de-seda e podendo chegar a 60 centímentros de altura, as Flores-de-Maio, cactáceas originárias do Brasil, florescem entre o outono e o inverno, isso se deve aos dias mais curtos e às temperaturas mais baixas dessa época, que são fatores ideais para o desenvolvimento dessa espécie.
Embora seu nome indique o mês de maio, sua floração se inicia em abril, podendo se estender até julho, mas é realmente no mês de maio que ela se encontra no ápice de seu esplendor.
Seu caule é formado de várias partes (artículos) que podem ser destacados para formar novas plantas. A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos que serão os responsáveis pela próxima florada.
Suas flores delicadas, grandes e brilhantes, podem ser rosa, vermelha, branca ou amarelada, com uma fantástica beleza ornamental em seus tons dégradé e também atraem beija-flores.
Modo de cultivo:
A planta deve ser cultivada em terra orgânica bem drenada e não muito ácida.Substrato de cultivo rico em matéria orgânica , misturada ao solo mineral e adubo granulado NPK de formulação especifica, mais areia para garantir a boa drenagem.
Se dispuser de composto orgânico de folhas decompostas poderá utilizá-lo, mas deverá acrescentar calcario,pois cactos não apreciam solo ácido. Consulte sempre um profissional especializado para produtos e dosagens correta.
Enquanto possuem flores, a terra deve receber adubos e regas semanais, ou duas vezes por semana, e depois, quando termina sua floração, as Flores-de-Maio entram em um período de dormência, durante o qual precisam ser regadas apenas a cada dez dias e mantidas em terra simples, sem adição de adubos, mas nessa época precisam de muita luminosidade, ao contrário do período de sua floração, devendo, portanto, ser mantidas no interior da casa apenas quando houver flores.
Na natureza, exige pouco com relação à qualidade do terreno, pois não se instala direto na terra, e sim, procuram troncos e pedaços de madeira para se agarrar.

Paisagismo:
Usada como pendente, a flor-de-maio pode ser colocada dentro de casa ou em varandas, em vasos simples no chão ou suspenso do ar, como as samambaias, deixando suas folhas e flores caírem.
Pode também ser cultivado em conjunto com plantas suculentas pendentes.
E também em combinação com outras epífitas, sobre árvores e paredes preparadas.

Uma planta como essa, como presente, só pode transmitir os mais audaciosos e belos sentimentos que o homem possui, presente é uma declaração de amor caracterizado pela mais sublime perfeição.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ROSAS

Considerada a mais romântica das flores, as rosas sempre expressam as emoções do "AMOR"!



Escolhi este artigo para iniciar as postagens do blog,em homenagem ao dia das mães.
Que mãe não gosta de receber uma rosa de seu filho? Elas simbolizam o amor, sempre, seja qual for a cor e o significado a mais que cada colorido lhe confere.
Para cada cor destas flores, existe um significado que se torna especial e mágico a cada momento. Por exemplo,a rosa cor-de-rosa também diz respeito à amizade, mas de certa forma está também ligada ao carinho, gratidão, doçura e charme.

Desde os primórdios esta flor é considerada símbolo da perfeição, do amor e da paixão. Natural do Oriente, sua origem é desconhecida; não se sabe ao certo quando surgiu, nem onde. Os judeus cultivavam rosas no tempo de Salomão, pois a Bíblia nos fala da rosa de Sharon no Cântico dos Cânticos.


Segue algum cuidados para o cultivo de rosas:

Como plantar Rosas:
Primeiro procure um bom fornecedor para obter uma boa muda.
Antes de plantar, mantenha as raízes úmidas, uma boa dica é coloca la por uma hora em um balde com água morna.
Como elas gostam de muito sol, procure planta las em um local onde tenha pelo menos 6 horas de sol forte.
Faça um cova grande o suficiente para que toda extensão das raízes sejam cobertas.
Com terra úmida preencha o buraco, o ideal é que esta terra seja previamente enriquecida com composto apropriado.
Cuidados com as Rosas:

Terra: Enriquecida com composto e bem drenada, capaz de reter a umidade. O uso de uma forração em volta das roseiras ajuda a deixar o solo umedecido, e também atrasa o crescimento das ervas daninhas precise!

Irrigação:
Depois do plantio regue todos os dias moderadamente ate a primeira floração. Depois, regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana no verão.Em dias muito secos regue muito bem para mante-lás hidratadas.
Podas:Podar envolve a remoção de qualquer rosa danificada, doente ou morta, para aprimorar a aparência, estimulando o crescimento e o controle de pestes e doenças
As plantas estarão prontas para serem podadas quando o arbusto começar a ficar sem folhas, ou então com algumas folhas durante a estação de inverno. Use uma faca afiada ou tesouras de poda e lembre-se de que deverá cortá-las aproximadamente a um centímetro abaixo do botão de rosa. Remova todos os cabinhos velhos, doentes ou danificados. Tire fora os caules que atravessam direto ao centro e reduza o centro da planta.
Reduza em 1/3 a parte crescida na última estação. Os cortes finais ajudam a determinar a forma da planta.

Fertilizantes:
Ainda que algumas roseiras possam florescer sem fertilização, elas precisam dos nutrientes para chegar ao máximo de sua performance. Então, para isto se torna necessária a aplicação de fertilizantes de sua preferência. Os três nutrientes básicos para um crescimento saudável de qualquer tipo de planta são: Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Aplique fertilizantes apropriados de dois em dois meses em media.Não fertilize novamente as rosas até que os botões floresçam. Se você quer evitar usar fertilizantes químicos, pode tentar as seguintes alternativas orgânicas: Torta de mamona, farinha de ossos, esterco curtido, compostos orgânicos, adubo comum, húmus de minhoca, ou adubo vegetal. Se você for utilizar fertilizantes químicos, deverá seguir as instruções de aplicação e dosagem na embalagem do produto.
Conte sempre com a ajuda de seu paisagista ou agrônomo para não haja transtornos futuros com erros na adubação.

Ganhou um buque de rosas?Veja a dica para aumentar a durabilidade de sua flor:
Coloque em vaso com água gelada, com um conservante próprio, encontrado em floriculturas,
Retire as folhas que ficaram em contato com água (isso previne bactérias, e manterá água limpa)
Com uma tesoura de poda ou faca, mas sem a parte serrilhada. Corte em diagonal cerca de 3 cm da haste de cada rosa antes de colocá-la no vaso(esse corte em diagonal fará com que a rosa absorva mais água limpa, aumentando assim sua durabilidade)
Escolha um local sombreado, sem corrente de ventos, em sua casa para decora –la com o seu belo arranjo de rosas.E, evite colocá-lo perto de fruta ,pois a mesma solta um gás que acelera o envelhecimento da flor.
Quando água estiver suja, é necessário trocar e cortar a flor de novo.


Flores para a mulher que me ensinou a gostar mais de rosas... Flores para a minha mãe, que esta no céu me abençoar, Dona Antonia Rita, a rosa mais rara do meu Jardim!
Flores, rosas para a melhor a mulher do mundo, nossa Mãe!
A todas, receba aqui o meu abraço carinhoso, Feliz dia das Mães!



Flávio Ferreira