segunda-feira, 13 de abril de 2015




Patas de elefante
 Versáteis e moderna; a pata de elefante vai bem tanto em interiores, quanto em jardins externos.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Nova garden da Ferreira Filho Paisagismo, situada a Av Felipe Elias Zeitune,62



















terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cuidar do Novo Gramado

Embora o gramado seja maduro e razoavelmente resistente quando instalado, todavia precisa um pouco de cuidado para florescer completamente no novo lar e fornecer um paisagismo perfeito. As áreas recentemente gramadas devem ser irrigadas dentro de meia hora após a instalação, e depois devem ser irrigadas diariamente por aproximadamente duas semanas para permitir que as raízes penetrem profundamente no solo.
Não se deve esperar muito tempo para cortar a grama (o primeiro corte deve ser feito assim que ela se mostrar enraizada e soltando folhas novas. Isso vai variar de acordo com a época do ano), apesar de que quando cortar pela primeira vez a lamina deve ser colocada mais alta do que o normal. A regra de medida deve ser de não cortar abaixo de um terço da altura total da grama, durante as primeiras cortadas após a instalação do gramado.
O tempo necessário para o crescimento de um gramado é em torno de 45 dias. E o enraizamento se completa em até 90 dias.
Cuidados
Felizmente, não é tão difícil manter o gramado em boas condições. Basta tomar alguns cuidados. Uma vez formado, o gramado vai necessitar de uma certa manutenção para se manter bonito e saudável, esta manutenção consiste basicamente em 4 coisas: poda, fertilização, aeração e controle de ervas daninhas e insetos.
Quanto ao corte, o gramado deve ser aparado à altura certa e no momento adequado, assim o gramado torna-se muito mais resistente a ervas daninhas pragas e doenças. A freqüência com que seu gramado deve ser aparado depende de alguns fatores principais: tipo de grama, época do ano, clima, estado nutricional e seu uso.Em média, mensalmente. Após cortar a grama, varra com uma vassoura de arame. Se as aparas permanecerem, acabará por formar uma camada de palha seca, ou feltro, que prejudicará a aeração ou arejamento do solo e a própria saúde do gramado.

Mantenha as lâminas de corte sempre afiadas evitando assim que as folhas sejam “mastigadas” pela máquina, sem que aja o corte. O corte com as lâminas “cegas” favorece o aparecimento de doenças, às vezes de difícil controle, deixando o gramado irregular e com uma aparência amarronzada.
Como toque final, você pode embelezar ainda mais o seu jardim alterando a altura do corte da grama em determinadas faixas.
O efeito final é o mesmo visto nos estádios de futebol, onde o campo de jogo aparece em faixas alternadas com diferentes tons de verde.
Irrigue três vezes por semana.
Toda grama tem seus inimigos naturais, mas o que mais preocupa no gramado e o aparecimento de ervas daninhas e invasoras, como a tiririca (Cyperus sp.), o trevo (Oxalis sp.), o dente de leão (Taraxacum sp.), a braquiária (Brachiaria sp.) entre tantos outros, que se não forem controladas entraram em concorrência com a grama podendo ate mesmo levar esta à morte. Devem ser eliminadas antes do plantio do gramado, porém o vento e os pássaros trazem constantemente estas ervas daninhas ao gramado, uma outra maneira eficiente de combater as mesmas é a utilização de herbicidas próprio para esta finalidade.
Cuidados no outono/ inverno
No outono-inverno é natural a diminuição do crescimento dos gramados feitos com as grama chamadas “gramas de verão” (Esmeralda, Bermudas e São Carlos, entre outras). Essas gramas se caracterizam pela sua resistência e adaptação a altas temperaturas.
Quando as temperaturas começam a baixar, essas gramas iniciam o processo de “dormência”, onde diminuem o seu metabolismo e passam a acumular reservas de alimento para serem utilizadas durante o período favorável de crescimento.
No outono/inverno a grama não perde tanta água, razão pela qual a freqüência das irrigações deve diminuir. Além do que, com excesso de umidade, o gramado ficará mais susceptível a doenças. Pode-se reduzi a irrigação para duas vezes por semana ou até uma vez por semana.
A melhor época para adubação é o inverno dos meses de junho a agosto. Sendo que nesta estação e altamente recomendável realizar-se uma adubação de cobertura, com uma camada de cerca de 1 cm composta por uma mistura de 40% de terra 30% de areia e 30% de material orgânico, com um pH em torno de 6,0 devendo-se aparar a grama antes do recobrimento.
 No inverno, os cortes podem ser mensais ou em espaços de tempo maiores. Nesta época, é indispensável que seja recolhido o excesso de aparas, pois durante o inverno é preciso garantir maior aeração do gramado. Retire os restos do corte com uma vassoura de arame - a tarefa vai melhorar a aeração e a luminosidade e, ainda, diminuir a temperatura e umidade junto à grama, fatores que facilitam o surgimento de doenças.


Consulte sempre um profissional da área, que saberá avaliar as necessidades do seu gramado e indicará o melhor procedimento.
Tipos de grama


ESMERALDA (Zoysia japônica
 Entre as gramas cultivadas é a mais comercializada no Brasil desde a região sul até a região nordeste. Apresentam folhas médias, cor esmeralda e grande número de estalões, formando um perfeito tapete verde com boa resistência ao pisoteio.
É indicada para a formação de jardins residenciais, áreas industriais e área esportivas. É excelente para o controle da erosão. É comercializada em formato de tapetes de 60cmx40cm

                                                                                                  SANTO AGOSTINHO (tenotaphrum secundatum)               
Também conhecida como grama inglesa, muito utilizada em áreas serranas e beira-mar em função da sua boa resistência a temperaturas baixas e a solos salinos. Apresenta folhas de médias a largas, cor verde-escuro, estalões abundantes e boa rusticidade. É indicada para formação de jardins em casas de campo e de praia, onde ocorrem áreas semi-sombreadas. Lembre-se: deve se ter um especial cuidado na rotina de poda, principalmente das áreas sombreadas



SÃO CARLOS (Axonopus compressus) 
Também conhecida como curitibana, apresenta folhas largas, cor verde intenso, estalões rastejantes e boa rusticidade. É indicada para formações de jardins residenciais, industriais e principalmente em regiões de clima frio. Adapta-se bem tanto em áreas ensolaradas, quanto em áreas semi-sombreadas.






BERMUDAS (Cynodom dactylum) 
Grama de folha estreita, de cor verde intenso quando bem adubada, crescimento rápido e excelente resistência ao pisoteio. É a grama mais indicada para formação de campos esportivo, em função da sua maciez e alta capacidade de regeneração. Não tolera sombra, sendo a espécie mais exigente em luminosidade.




GRAMA BATATAIS (Paspalum Notatum Flügge)
Mais conhecida por grama de égua tem folhas estreitas, de cor verde claro, geralmente duras e ligeiramente pilosas, muito rústicas resiste bem às secas e pisoteio, se adapta bem a grandes áreas de solos secos e inférteis. É cortada em placas irregulares retiradas com enxada no local de produção o que faz com que seu plantio seja mais demorado e menos uniforme, assim como seu fechamento. Devido a isso é muito susceptível à infestação de ervas daninhas no plantio. Evita a ação da erosão e forma gramados densos e baixos, apesar da resistência, a grama Batatais precisa de muito sol. Em relação às outras gramas, a grama Batatais tem aparência mais grosseira. Deve ser plantada em locais de sol pleno, pois não resiste à sombra. Quando plantada em locais sombreados, começa a perder as folhas e com o tempo o gramado ficará ralo. No verão a Batatais cresce rápido o que torna a manutenção um pouco mais cara que outros tipos de grama. Aconselha-se manter a grama Batatais com 5 cm de volume nas folhas. Para manter o padrão em altura, a grama Batatais exige um maior número de podas durante o ano. É muito utilizada para plantio em taludes, beiras de açudes e contenção de erosões devido ao seu baixo custo de implantação, áreas industriais, laterais e canteiros centrais de rodovias, etc...
Caso tenha alguma dúvida, comentário ou sugestão envie para o endereço de e-mail flavioferreirapaisagista@hotmail.com ou entre em contato pelo 9142-4666


 



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Árvores com floradas espetaculares



Em 21  de setembro, comemora-se o Dia da Árvore, para tal comemoração, conheça melhor alguns exemplares de árvores com floradas espetaculares.

Ipê
A florada dos ipês é uma das mais belas entre todas as árvores.
A flor do ipê amarelo é oficialmente a flor-símbolo do Brasil.
 Atingem de 6 a 20 metros.
As espécies de ipê apresentam fácil cultivo e não exigem muitos cuidados para florir. Elas devem ser cultivadas em solo drenado e rico em composto orgânico.
Suas flores surgem quando a árvore esta sem folhas. A maioria das espécies tem sua florada no final do inverno e inicio da primavera.
 A beleza das flores do ipê são impar. São belas até mesmo quando caem, forrando o chão de” cor de rosa”.
Flamboyant e Flamboianzinho
Durante toda a primavera e o verão, a copa destas espécies ficam coloridas como fogo ,em decorrência de pequenas flores vermelho-alaranjadas que brotam em grande quantidade acima de sua densa ramagem.
O flamboyant atinge até 15 metros.Já o flamboianzinho no máximo 4 metros, é indicado para cultivo em pequenos jardins ou calçadas.



Paineira
Com até 30 metros de altura a paineira se impõe no jardim durante o ano inteiro. Mas vira atração mesmo entre dezembro e abril, quando sua florada cor de rosa  enche a copa de até 7 metros de diâmetro. Sua flor é parecida com algumas espécies de orquídeas, e aparecem quando a árvore esta sem folhas.
Depois da florada surgem grandes frutos que se abrem e liberam painas,algo parecido com o algodão.
Árvore de crescimento rápido, em 2 anos a paineira atinge até 3 metros de altura.Devido a seu porte imponente, a espécie é indicada para jardins com mais de 50metros quadrados.

Sibipiruna
De flores cônicas nas pontas da densa copa, o ápice de sua florada é entre o fim do inverno inicio da primavera.
Sua florada á avistada de longe, devido a seu porte que pode atingir até 16 metros de altura.
No paisagismo, é indicada para jardins de grande porte, arborização urbana, deste  que o local não apresente fiação elétrica muito próxima.
O único problema da espécies são suas folhas novas que apresentam um tipo de seiva que cai da árvore e gruda no que estiver embaixo dela.
Parente do pau-brasil, a sibipiruna vive mais de um século.
Manacá-da-serra
As flores do manacá-da-serra brotam brancas e a metida que envelhecem mudam de tonalidade para lilás escuro. O efeito é muito ornamental, pois a florada intercala flores brancas e roxas ao mesmo tempo, entre a metade da primavera e todo o verão.
Plantio em solo rico em matéria orgânica, mantido úmido.
O manacá-da –serra atinge até 12 metros de altura.Existe também a espécie anão, que atinge no máximo 4 metros.
Para formar uma copa bonita, o ideal é realizar podas de condução nos 2 primeiros anos após o plantio.

Aproveite esta data tão importante e plante uma árvore, escolhendo uma espécie apropriada para o local desejado. Além de alegrar sua paisagem, ira colaborar com o meio ambiente.

Flávio Ferreira
flavioferreirapaisagista@hotmail.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Jardins que valem ouro

Pouca gente sabe, mas um jardim pode ser um verdadeiro baú repleto de raros e dispendiosos tesouros. Isso se a espécie escolhida para dar brilho ao jardim estiver na lista das mais caras do mundo, numa tabela que gira facilmente em torno dos R$ 10 mil por planta.

Exóticas e caras
• Esse é o caso de espécies como a Phoenix Canarienses, conhecida também como palmeira das canarias, cujo tronco largo parece trançado. Planta originária das Ilhas Canárias, tem crescimento muito lento, o que eleva o preço da muda. “O metro do tronco chega a ser comercializado por R$ 2 mil.”
A canarienses caiu no gosto dos paisagista brasileiros, o que também ajudou a elevar seu preço. “Ela está na moda, mas sempre foi muito usada no Uruguai, principalmente na região de Punta Del Este.” As unidades de Canarienses que são vendidas têm, em média, 10 anos. O custo para adquirir um exemplar deste, gira em torno de R$ 7 mil, incluindo transporte, outro fator que encarece a espécie.

• Outra espécie que foi trazida para o Brasil, a Bismarckia Nobilis considerada a rainha das palmeiras, originaria da Ilha de Madagascar. É uma planta esplendorosa que transforma qualquer jardim ou ambiente em que se encontra. A Palmeira Azul tem sido muito cobiçada por paisagistas que buscam um diferencial em seus projetos de jardinagem. É uma espécie de grande efeito ornamental pelo seu porte e coloração da planta, porém ainda é pouco cultivada no país, o que faz a sua aquisição ser extremamente seletiva.Um pequeno exemplar com um metro, está sendo vendido por módicos R$ 500,00.
É de crescimento lento e pode atingir até 30 metros de altura.Exemplares com três a quatro metros de altura podem ser encontrada por até R$ 4mil.O preço elevado envolve vários fatores. “Ela demora para crescer e a germinação é muito complicada.”

Tesouro nacional
• Uma espécie nacional e que não perde em nada no quesito beleza e preço para as plantas ornamentais exóticas é a jabuticabeira, cuja planta dando frutos chega a ser comercializada por até R$ 10 mil. “Entre as frutíferas, é a mais cara”.
Apesar de ter ganho fama de cara, a variedade de preços da espécie é grande. “A jabuticabeira pode ser comprada em mudas de R$ 20 ou como planta formada, de 25 anos, o que eleva muito o preço”.
O alto preço da jabuticabeira também é uma questão de moda e de futebol. “Ela ficou muito mais cara depois que anunciaram que a casa que o Ronaldo [jogador do Corinthians] queria comprar tinha uma jabuticabeira que custava R$ 6 mil”.

• Uma espécie que não é nativa, mas se tornou comum em diversos cenários brasileiros é a palmeira real. A espécie, que foi trazida pela família real em 1808, ela também está no hall de plantas com preço elevado.Uma palmeira real de 10 metros demora cerca de 15 anos para atingir essa altura e pode custar R$ 4 mil.

Pelo mundo
Na América do Norte, o preço de uma árvore de Maple,também conhecida como plátano,espécie símbolo do Canadá, pode chegar a US$ 900, dependendo da espécie e do tamanho.
Já na Tanzânia, a Mpingo (dalbergia melanoxylon), mais conhecida como madeira negra, está avaliada em US$ 25 mil por metro cúbico tal a sua raridade. Usada indiscriminadamente para a fabricação de móveis e instrumentos musicais, a planta, que leva de 50 a 70 anos para ser considerada adulta, está ameaçada de extinção.

Quer uma destas?
Pedidos por encomenda.
Sempre a disposição,
Flávio Ferreira

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cercas vivas, plantio e poda

Como havia tido na ultima edição, esse dois quesitos (plantio e poda), vão determinar o visual de sua cerca viva.
Agora que você já escolheu, de acordo com sua necessidade, a função da sua cerca viva, como delimitação de áreas, tanto pra ornamentação, privacidade e proteção, ou mesmo, proteger contra ventos, ruídos, poluição, ou ambas; é a hora de colocar a mão na massa. Só não se esqueça que a planta escolhida, além de sua função, devem adequar ao estilo do seu jardim.

O segredo de uma bela cerca viva bem fechada, esta na execução do plantio e na poda.

Há dois modos de plantar em linha:
Com uma vala única ou em covas separadas. Você pode optar entre qualquer um dos métodos, mas a vala única é mais indicada para plantas de raízes nuas, enquanto as covas em fileira são melhores para espécies com torrões. Em ambos os casos, a orientação geral é que o espaço e a cova de cada planta tenham o dobro do tamanho do seu torrão.
Covas em zique-zaque:
O plantio de duas fileiras intercaladas ajuda a formar uma cerca mais densa e larga em menos tempo, mas também consome o dobro de mudas, insumos e espaço na largura do canteiro. Para que o resultado fique bonito,é muito importante intercalar as plantas, em zique-zaque, no espaçamento correto.

Para saber a distancia adequada entre as mudas, siga as recomendações desta e da edição anterior, ou consulte seu paisagista.

Uma Cerca viva leva em média cerca de 3 a 5 anos para atingir a altura, a largura, o formato, a resistência e a densidade necessárias para desempenhar sua função. Um engano comum é plantar as mudas da cerca viva muito próximas uma das outras, para que elas “fechem” rapidamente. Acontece que cada planta terá um porte determinado na idade adulta e o espaçamento pequeno vai fazer com que elas fiquem sobrepostas, prejudicando mutuamente. Para acelerar o processo,plante espécies já formadas na distancia recomendada.
O efeito paisagístico desejado também influencia nessa medida.
A preparação do solo inclui a correção do pH e da fertilidade. O incremento de matéria orgânica e adubos nesta fase são essenciais, mas devem ser balanceadas, pois há o risco de queimarem as delicadas raízes em formação. O ideal é seguir a recomendação de adubação para cada espécie. Uma boa formulação NPK para esta fase é 04-14-08 ou se preferir adubos orgânicos, utilize farinha de ossos e terra vegetal.
A irrigação deve ser diária nas primeiras semanas após o plantio, Após cerca de dois meses, podemos reduzir a freqüência das regas e iniciar a adubação de arranque, que estimulará o crescimento inicial. Esta adubação, ao contrário da adubação de plantio, é de cobertura e deve conter maior quantidade de nitrogênio, como na fórmula NPK 10-10-10.
Solicite sempre a presença de a um profissional da área como o seu paisagista ou o engenheiro-agrônomo.

Podas:
O modo, a forma e a freqüência com que os arbustos são podados, assim como a espécie escolhida vai determinar o estilo da cerca viva, que pode ser formal (formas compactas e geométricas) ou informal (formas livres e menos densas). As cercas vivas formais são apropriadas para jardins formais, como os de estilo inglês ou italiano. Elas geralmente necessitam de sol pleno, manutenção mais freqüente e arbustos de crescimento moderado, resistentes e de folhas perenes, pequenas e firmes.
Já as informais são mais adequadas a jardins informais, como os de estilo tropical, rochoso e campestre. Na maioria dos casos estas cercas vivas são rústicas e dispensam maiores gastos com manutenção. Muitas vezes é preferível que cresçam completamente ao natural, pois sua forma é mais bonita assim ou porque a espécie simplesmente não tolera podas.
Independentemente do estilo escolhido, as podas de cercas vivas se dividem em poda de formação, de manutenção e de limpeza, que devera ser feita uma vez ao ano, para retirar os ramos secos e malformados. Na poda de formação estimula-se o adensamento da planta e o crescimento das gemas laterais, através da regulação do crescimento em altura da planta. Para isto a planta deve ser “treinada” desde jovem, adaptando-se gradativamente à forma final. Isto se obtém com tesouras próprias para poda, reduzindo-se os ramos muito viçosos e aparando ramos alongados que se destacam na folhagem.
Na poda de manutenção, além da forma básica que se deseja obter é importante atentar que a região inferior da planta não fique na ausência de luz. Este erro é mais comum do que parece e sua principal conseqüência é o surgimento de bases desfolhadas, com falhas e muitos ramos mortos ou doentes.
As cercas vivas floríferas devem ser resguardadas de podas no período que antecede à floração, para que tenham a floração preservada.

Caso tenha alguma dúvida, comentário ou sugestão envie para o endereço de e-mail flavioferreirapaisagista@hotmail.com

sábado, 5 de junho de 2010

GENGIBRE

Gengibre


Festas juninas lembram frio e para espantá-lo nada melhor que uma boa caneca de quentão. Será que é verdade? Bem, de acordo com a fitoterapia chinesa, o gengibre, ingrediente básico do poderoso quentão, tem mesmo esta capacidade de espantar o frio. Mas o famoso gengibre vai muito além do quentão. Vamos conhecer melhor esta raiz de sabor intenso.

O gengibre é uma planta herbácea tipicamente tropical. Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, ricos em substâncias aromáticas e óleo essencial, utilizados in natura na preparação de diversos pratos da cozinha oriental. Secos, são empregados no preparo de extratos, para condimentos, bebidas alcoólicas, licores, confeitaria e refrigerantes; por destilação em corrente de vapor, obtém-se um óleo essencial adotado em perfumaria. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na parte inferior. As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm. A espécie varia de 1,2m a 2 metros de altura.

Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. O plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.
O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros do solo.
Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando a planta entra em período de dormência (inverno).

No paisagismo, o gengibre vermelho em especial, encaixa-se perfeitamente em renques junto a muros ou em maciços sob a copa das árvores. Sua folhagem tropical é muito bonita, mas sensível a queimaduras, portanto deve-se evitar a luz direta do sol. Em condições ideais seu crescimento é rápido. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, tendo desta forma seu crescimento controlado.
As inflorescências do gengibre são muito duráveis e utilizadas como flor-de-corte em belos arranjos tropicais.

Quanto ao bom e velho quentão das festas juninas, existem várias versões. Algumas bem típicas de determinada região do Brasil. Esta receita é uma das mais básicas, de minha querida Vovó Stela:
Ingredientes
1 litro de cachaça ou aguardente
1 pedaço de gengibre cortado em pedacinhos
6 folhas de alfavaca
3 paus de canela
1/2 litro de água
1 copo de açúcar
Preparo
Numa panela grande ou caldeirão, misture todos os ingredientes e deixe ferver. Depois, coloque em uma chaleira e mantenha sempre quente.
Abraços e “boa festança”